sexta-feira, 11 de maio de 2007

O SUTIÃ

O que para muitos é apenas um pedaço pequeno de tecido, na verdade é uma das peças de roupa mais complexas que existe. Para confeccionar o sutiã é necessário uma mão-de-obra especializada e numerosa, já que muitas etapas de sua produção ainda não podem ser robotizadas.

O sutiã do século 21 passou a ser um produto de alta tecnologia.

O fim da era dos espartilhos, no início do século 20, se deu com o surgimento de uma nova mulher, mais dinâmica e atuante, ansiosa por liberdade de movimentos e praticidade, uma exigência dos tempos de guerra.

Nesse contexto, idéias de sutiãs já haviam surgido, como o inventado pela francesa Herminie Cadolle, primeiro em 1889, um modelo que permitia às mulheres um descanso dos penosos espartilhos, e, mais tarde, uma versão mais parecida com o que veio a se tornar o sutiã atual, feito com tecido à base de algodão e seda.

Mas foi a norte-americana Mary Phelps Jacob, mais conhecida como Caresse Crosby, quem inventou um tipo diferente dos sutiãs da época, mais macio, curto e que conseguia separar os seios perfeitamente.

Com a ajuda de sua empregada francesa, ela desenvolveu um modelo feito com lenços e fitas, que fez muito sucesso entre suas amigas, mas nem tanto quando resolveu comercializá-lo, após obter a patente de seu invento em 1914, mais tarde vendida aos irmãos Warner.