sexta-feira, 27 de abril de 2007

A história do sutiã



O torturante espartilho submeteu a mulher a quatro séculos de sacrifício em nome da beleza. Cordões bem apertados forçavam os seios para cima e aceleravam a respiração, em uma época na qual as mulheres se sujeitavam a problemas respiratórios, digestivos e circulatórios para terem seios sensuais.
Neste período, os homens dominavam a indústria de lingerie, e estimulavam o uso do corpete para garantirem a "virtude de suas mulheres" e também os seus lucros.
Em 1889, Herminie Cadolle cortou a parte de cima dos incómodos espartilhos e, assim, criou o sutiã. Um modelo semelhante ao conhecido hoje, de algodão e seda, foi desenvolvido em 1912.
Somente na década de 30 é que os diferentes tamanhos e formatos dos seios passaram a ser considerados na hora de produzir uma peça, e começaram a ser fabricados sutiãs em tamanhos que variavam de A a D. A partir daí, o sutiã ganha novos materiais, modelos e passa a ter uma ligação com o comportamento da mulher diante da sociedade.
Com a escassez da seda provocada pela Segunda Guerra (1939 a 1945), a indústria têxtil precisou buscar novos materiais. Surgem as fibras sintéticas, que davam aos sutiãs elasticidade e resistência. Por 20 anos, o artigo de sustentação dos seios sofreu várias alterações, acompanhando a anatomia dos bustos generosos das estrelas da época.
Nos anos 50, a atriz Brigitte Bardot aparece com um minúsculo sutiã meia-taça enfeitado com rendas. Convencidas de que o sutiã era o principal símbolo da repressão sexual masculina, feministas queimam sutiãs em praça pública, incentivando as mulheres a abolirem o uso da peça. O protesto aconteceu em 58, logo após o surgimento da lycra.
Era o início da revolução sexual dos anos 60, momento no qual as mulheres se mostravam cada vez mais soltas. São os tempos de valorização dos seios pequenos e de sutiã mais delicados e livres de costuras.Porém, alguns anos depois, as mulheres passam a perceber que o sutiã, além de acessório sedutor, tem a função de sustentar os seios, e o sutiã volta a ser usado. Nos anos 80 a lingerie para os seios passa a ser uma grande aliada das mulheres que aderiram à febre aeróbica. Em 1982, surgem as rendas com lycra.
Após décadas de seios camuflados, os anos 90 trazem a valorização do busto como referência de feminilidade. Junto de novos tecidos e cores, surgem modelos para realçar ou aumentar os seios. A ciência passa a ser mais uma ferramenta da indústria para garantir a satisfação das mulheres com o sutiã.



(fonte: site www.valisere.com.br)

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Victoria's Secret

O segredo de Victoria é tão sexy quanto pode ser imaginado...